O Ministério das Relações Exteriores da China anunciou nesta sexta-feira, 17, que o presidente chinês, Xi Jinping, não comparecerá à posse de Donald Trump nos Estados Unidos, marcada para a próxima segunda-feira. A decisão foi tomada pouco mais de um mês depois de o presidente eleito americano fazer o convite ao líder chinês, uma quebra da tradição que mantinha chefes de Estado estrangeiros longe da transferência de poder na Casa Branca.
Segundo a chancelaria chinesa, o país asiático será representado pelo vice-presidente Han Zheng.
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“Estamos prontos para trabalhar com o novo governo dos EUA para melhorar o diálogo e a comunicação, administrar adequadamente as diferenças, expandir a cooperação mutuamente benéfica, buscar em conjunto relações China-EUA estáveis, saudáveis e sustentáveis e encontrar a maneira certa para os dois países se darem bem”, afirmou a pasta, em nota.
Os convites para participar da posse presidencial foram feitos de maneira informal — através de telefonemas a respeito de outros assuntos ou canais secretos, e não diretamente entre Trump e outros líderes. Desde que venceu as eleições, Trump falou com lideranças de todo o mundo e recebeu várias delas em sua residência em Palm Beach, na Flórida.
A lista de inclui principalmente aliados ferrenhos do republicano, a exemplo de Javier Milei, da Argentina, e a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni. Os gabinetes do presidente equatoriano, Daniel Noboa, e do presidente paraguaio, Santiago Peña, também disseram que foram convidados e planejavam comparecer.
Não é comum que presidentes de outros países participem da posse no Capitólio, sede do poder legislativo dos Estados Unidos. Na inauguração do atual mandatário, Joe Biden, por exemplo, estiveram presentes apenas ex-presidentes americanos, como Bill Clinton, George W. Bush e Barack Obama. Derrotado, Trump não compareceu ao evento, ao contrário do seu então vice, Mike Pence.
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