Peninsula: como é se hospedar no melhor hotel de Chicago

Peninsula: como é se hospedar no melhor hotel de Chicago

O hotel abriu as portas em 2001, mas parece que foi inaugurado ontem (//Divulgação)

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Seja em um painel que vai do chão ao teto ou em uma almofada bordada à mão, o crisântemo está presente em cada um dos mais de trezentos quartos do Peninsula Chicago. A escolha não é por acaso: ao mesmo tempo que é a flor oficial de Chicago, o crisântemo é uma das quatro flores consideradas nobres na China, o país de origem da rede Peninsula. Tal busca por significado e atenção aos detalhes traduzem bem a experiência proporcionada pelo hotel, que já foi eleito repetidas vezes o melhor da cidade — e até o melhor dos Estados Unidos, no ranking U.S. News & World Report’s de 2022.

O crisântemo com pétalas brancas e folhas azuladas se faz presente na decoração (//Divulgação)

Em qualquer lugar do mundo, estar hospedado em um Peninsula é sinônimo de estar bem localizado. A rede é tão criteriosa na escolha de suas propriedades que o processo de encontrar o lugar perfeito para o seu próximo hotel pode levar muitos anos. No caso de Chicago, isso significa estar na cobiçada Magnificent Mile, que concentra as principais grifes. Andando, são apenas quinze minutos até o Chicago Architecture Center, que organiza passeios de barco focados na arquitetura dos arranha-céus, e então mais quinze até o Art Institute of Chicago, com uma das mais notáveis coleções de arte impressionista de todo o mundo.

Mas é possível absorver boas doses de arte e arquitetura sem sequer tirar os pés do hotel. Caminhar pelo lobby e pelos corredores não é muito diferente de percorrer uma galeria de arte, já que o Peninsula Chicago tem sempre uma exposição em cartaz. As mostras trazem obras de diferentes artistas, que por alguns meses se integram e se misturam à decoração do hotel. Agora, por exemplo, é a vez do porto-riquenho Carlos Rolón e suas padronagens florais vibrantes. 

Quadro “Bonchinche” (2018), de Carlos Rolón, exposto no lobby (//Divulgação)

Ao mesmo tempo, o skyline tão icônico de Chicago invade os ambientes através dos onipresentes janelões. Uma das melhores vistas é a do 19º andar, onde está estrategicamente localizada toda a área de bem-estar: a academia, o spa com tratamentos de inspiração asiática e a piscina, coberta e aquecida, para aproveitar mesmo nos dias em que os termômetros marcam vários graus abaixo de zero. No inverno, aliás, é montado no terraço ao ar livre do hotel um rinque de patinação no gelo, que esse ano deve ficar aberto até 17 de fevereiro.

Piscina em salão com pé direito duplo é atração o ano inteiro (//Divulgação)

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Pista de patinação no gelo costuma funcionar entre o final de novembro e a primeira metade de fevereiro (//Divulgação)

Acomodações

A minha Executive Suite era um verdadeiro apartamento de 73 m² dividido entre sala de estar, banheiro e dormitório. O corredor que interliga os três ambientes serve também como closet, com dois armários e espaço de sobra para guardar as roupas de frio. A decoração é clássica e em tons neutros, com toques de azul aqui e ali.

Ao entrar no quarto, o que se vê é a sala de estar com escrivaninha (Bárbara Ligero/Viagem e Turismo)
O corredor é também um closet duplo (Bárbara Ligero/Viagem e Turismo)
No espaçoso dormitório, penteadeira e mais uma televisão (Bárbara Ligero/Viagem e Turismo)

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Seja nas categorias ainda maiores (que ultrapassam os 200 m²), ou nas menores, que de pequenas não têm nada (a partir de 50 m²), alguns mimos são constantes. Todas as unidades possuem penteadeira, escrivaninha, closet e banheira com televisão. Isso mesmo: depois de um longo dia batendo perna em Chicago, meu spa particular era relaxar na água quente e cheia de espuma assistindo um filme ou série. Para trocar de canal ou aumentar o volume, era só apertar alguns botões no controle ao lado da banheira, que também fazia as luzes diminuírem e colocava músicas relaxantes para tocar.

Além de ser separada do chuveiro (algo não tão comum dos Estados Unidos), banheira tem sua própria televisão (Bárbara Ligero/Viagem e Turismo)

A automação, aliás, é um dos diferenciais do Peninsula. Posicionado na mesa de cabeceira, um tablet controlava praticamente tudo no quarto: apagava as luzes, fechava as cortinas, trocava os canais da televisão… O aparelho permitia ainda fazer pedidos à recepção, como troca de toalhas ou serviço de quarto. E, ao abrir a gaveta da mesa de cabeceira, eis que surgem cabos de todos os tipos e modelos para carregar o seu celular, seja ele qual for.

Tudo o que você precisa bem ao lado da cama (Bárbara Ligero/Viagem e Turismo)

Abrir as gavetas, aliás, virou uma espécie de diversão: nas da escrivaninha havia todo tipo de material de escritório, incluindo uma impressora.

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O “hotel” office dos sonhos (Bárbara Ligero/Viagem e Turismo)

Gastronomia

Os restaurantes são uma maneira de “degustar” um hotel mesmo não estando hospedado. Nesse caso, há quatro ótimos pretextos dentro do Peninsula Chicago. Com uma entrada independente do hotel, o Pierrot Gourmet é um café francês com ótimos croissaints e pains au chocolat para começar o dia.

Pierrot Gourmet: ótima opção para um café da manhã rápido ou lanche da tarde (Bárbara Ligero/Viagem e Turismo)

De cozinha contemporânea americana, o lindíssimo The Lobby serve café da manhã, almoço e jantar e brilha no chá da tarde, disponível em determinadas épocas do ano.

The Lobby: refeições do café da manhã ao jantar (Bárbara Ligero/Viagem e Turismo)

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À noite, a pedida é o badalado Z Bar, cuja varanda ao ar livre permite ver boa parte da Magnificent Mile.

Z Bar: um brinde à vista! (//Divulgação)

Por fim, o imperdível Shanghai Terrace é forte candidato ao título de melhor restaurante chinês da cidade (reserve com antecedência). Dedicado à culinária cantonesa e sichuanesa, seu menu lista clássicos como o pato à Pequim, que chega acompanhado de pepino, cebolinha e molho de ameixa: a orientação do garçons, em sua maioria de origem chinesa, é misturar os ingredientes em uma fatia fina de pão para comer como um wrap. Não deixe de pedir ainda os dumplings à Xangai, recheados com carne de porco, cozidos ao vapor e absolutamente deliciosos.

Dumplings e pato laqueado do Shanghai Terrace (Bárbara Ligero/Viagem e Turismo)

Por mais bonito que seja o salão interno, com decoração em tons de vermelho e dourado inspirada na Xangai da década de 1930, é impossível resistir à tentação de escolher uma mesa no gostoso terraço ao ar livre. Aberto sempre que as condições climáticas permitem, ele tem vista para o John Hancock Center, onde fica o observatório 360 Chicago.

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O Shanghai Terrace e, ao fundo, o John Hancock Center (//Divulgação)

Peninsula Time

Todos os hóspedes da rede Peninsula podem desfrutar do “Peninsula Time”, que poderia ser traduzido como “fuso horário do Peninsula”. O programa extingue os horários engessados de check-in e check-out e permite começar e terminar a estadia quando for mais conveniente para você, sem qualquer custo adicional.

Serviço

O Peninsula Chicago fica na 108 East Superior Street. As diárias custam a partir de US$ 475; reserve sua hospedagem.

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