México: ruínas de Cobá merecem visita junto com Chichén Itzá

México: ruínas de Cobá merecem visita junto com Chichén Itzá

Conjunto arqueológico de Cobá fica no meio do caminho entre Tulum e Chichén Itzá (Tim Buss/CC BY 2.0/Flickr)

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Os sítios arqueológicos maias são parada indispensável em um roteiro turístico no México. Mas enquanto Chichén Itzá é o principal atrativo histórico para a maioria dos turistas, as ruínas de Cobá podem passar despercebidas pelos viajantes. 

No estado de Quintana Roo, próxima a Tulum, fica a zona arqueológica de Cobá. Um antigo centro político e religioso, Cobá quase foi engolida pela vegetação, mas foi redescoberta e teve suas portas abertas para visitantes na década de 1970. 

Vale a pena incluir a visita na viagem – além de guardar parte importante da história maia, o sítio arqueológico é bem menos requisitado do que o Chichén Itzá, o que rende um passeio mais tranquilo.

História da civilização maia persiste em Cobá

A cidade maia rodeada por lagos tem registros de ocupação humana que datam de 100 a.C. O próprio nome Cobá vem de inscrições em hieróglifos maias encontradas no local. 

Cobá chegou a ser uma das maiores cidades maias da época, e contava com um complexo sistema econômico. Influências no estilo arquitetônico das construções nas ruínas sugerem que a sociedade local tinham contato com a cidade de Teotihuacan – o que seria possível, já que a metrópole contava com dezenas de estradas de pedra.

Chamadas de “sacbé”, o que significa “caminho branco”, algumas dessas estradas ainda são visíveis na zona arqueológica. 

O declínio de Cobá teria ocorrido devido a um conflito justamente com a cidade vizinha de Chichén Itzá – do qual a última saiu vitoriosa. 

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De pirâmides a campos de futebol

A maior atração das ruínas de Cobá são o conjunto de pirâmides de Nohoch Mul. A maior delas, chamada de Ixmoja, tem 42 metros de altura. 

Cobá costumava ser um dos raros sítios arqueológicos em que era possível escalar a pirâmide principal – mas recentemente, o parque proibiu visitantes de subir na Ixmoja.

Já não é mais possível escalar as pirâmides nas ruínas de Cobá (Tim Buss/CC BY 2.0/Flickr)

Um monumento curioso nas ruínas são os “campos de futebol”: há mais de uma área retangular demarcada que, segundo os historiadores, servia para um jogo em que os participantes precisavam usar os joelhos, a cintura e as coxas para conduzir uma bola até uma argola. 

O jogo não servia apenas para diversão, mas era também um ritual religioso – existem sugestões históricas de que o capitão da equipe perdedora era sacrificado para os deuses ao final da partida.

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Campos que serviam para jogo de bola maia são uma das atrações nas ruínas de Cobá (Bernard Dupont/CC BY-SA 2.0/Wikimedia Commons)

Por todo o complexo arqueológico, estão espalhadas esculturas em baixo relevo em placas de calcário, chamadas de estelas. As inscrições nesses blocos representam acontecimentos importantes, como conquistas da metrópole, mas também a vida cotidiana dos habitantes de Cobá. A estela mais antiga encontrada no local data de 613 d.C.

Como visitar as Ruínas de Cobá

O sítio arqueológico fica aberto das 8h às 17h de segunda-feira a domingo. O último acesso se dá às 16h. A recomendação é agendar a viagem para a temporada seca, que vai de dezembro a abril, quanto a temperatura também costuma ser mais fresca. 

O ingresso custa 100 pesos e pode ser adquirido na entrada do local.

A rota mais prática para chegar é partindo de Tulum de carro: pela rodovia 109, Cobá fica a 47 km de distância, que podem ser percorridos em uma viagem de cerca de 50 minutos. Se a opção for sair de Cancún, o caminho vai na direção sul da rodovia 207, passando por Tulum. São cerca de duas horas até lá.

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Outra opção é participar de um passeio fechado, com guia, organizado por agências de turismo.

Como o complexo é grande, a caminhada pelo local pode ser cansativa, especialmente em dias de muito calor. Uma dica é levar dinheiro em espécie para alugar bicicletas ou pagar um bicitáxi. Ambas as alternativas ficam disponíveis logo na entrada das ruínas de Cobá.

O passeio completo costuma durar cerca de 2 horas.

Para estender o passeio

Para quem desejar aproveitar a jornada até Cobá e ampliar o passeio, uma ótima opção é visitar os cenotes: poços de água em cavernas onde é possível dar um mergulho para aplacar o calor mexicano.

Na península de Yucatan, há vários desses locais. Próximos de Cobá, são três: Choo-Ha, Tamcach-Ha e Multum-Ha.

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O cenote de Choo-Ha é um dos mais próximos às ruínas de Cobá, mas há vários espelhados por Quintana Roo e por Yucatan (Luis Miguel Bugallo Sánchez/CC BY-SA 3.0/Wikimedia Commons)

Os três cenotes contam com estrutura de banheiros. De carro, os três locais ficam a, no máximo, a cerca 15 minutos das ruínas de Cobá. O ingresso para entrada em cada um deles é de 100 pesos mexicanos.

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