Dólar interrompe ciclo de baixas e sobe a R$ 5,79; Ibovespa avança

Dólar interrompe ciclo de baixas e sobe a R$ 5,79; Ibovespa avança

Dólar (Divulgação/Divulgação)

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Após doze pregões seguidos de baixa, o dólar retomou parte de sua força e fechou em alta de 0,40% nesta quarta-feira, 5, cotado a R$ 5,79. Perto do encerramento dos negócios na bolsa de valores, o Ibovespa, principal índice da B3, fechou em leve avanço de 0,31%, aos 125.534 pontos.

No cenário internacional, a procura por moedas fortes foi impulsionada pela guerra comercial entre Estados Unidos e China. Apesar de ter adiado as tarifas de importação para Canadá e México, o presidente Donald Trump oficializou ontem a aplicação de tarifas de importação de 10% para produtos chineses, o que fez Pequim aplicar uma retaliação aos produtos americanos, com taxas entre 10% e 15%.

As ameaças geopolíticas dos EUA também geram novas incertezas e receios, apesar da trégua recente. No fim desta terça-feira, 4, Trump afirmou que tem interesse em assumir o controle da Faixa de Gaza, expulsando os milhares de habitantes palestinos à força para transformar a região em um destino turístico. Hoje, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou em resposta que “qualquer transferência forçada” de palestinos para fora de Gaza é “estritamente proibida”.

Nesse contexto, as bolsas americanas apresentam instabilidade ao longo do dia, frente a um contexto de insegurança para os investidores. Perto das 18h40, o S&P 500 subia 0,39%, enquanto o Nasdaq operava próximo à estabilidade; o Dow Jones tem alta de 0,71%.

No cenário doméstico, o mercado reage ao início da temporada de balanços dos bancos brasileiros. O Santander, que divulgou seus resultados nesta manhã, viu seu lucro crescer 47,8% em 2024, chegando a 13,87 bilhões de reais, acima do esperado por analistas. O banco Itaú anunciará seus números de 2024 após o fechamento do dia.

Ainda no campo doméstico, o presidente Lula afirmou que a inflação está “razoavelmente controlada” e que busca uma solução para conter o aumento dos preços dos alimentos, setor propulsor do aumento da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado como “prévia” do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

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