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O deputado Afonso Motta (PDT-RS) afirmou que a Polícia Federal (PF) fez busca e apreensão em seu apartamento funcional nesta quinta-feira porque seu secretário parlamentar Lino Furtado, investigado em operação contra cobrança de propina sobre emendas parlamentares, mora – ou morava – com ele no imóvel.
“Ele vai sair entre hoje (quinta) e amanhã (sexta)”, declarou o gaúcho a jornalistas depois de uma conversa reservada com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). “Provavelmente vou demiti-lo”, disse Afonso Motta sobre o auxiliar, já afastado por decisão do STF.
Furtado trabalhava com ele há 15 anos, desde quando Afonso Motta era secretário estadual do Gabinete dos Prefeitos e Relações Federativas do Rio Grande do Sul no governo de Tarso Genro, do PT.
A PF diz que os alvos da operação desviaram recursos públicos que iriam para a saúde gaúcha, como no caso de repasses para o Hospital Ana Nery, em Santa Cruz do Sul.
Investigadores encontraram um contrato de intermediação de emendas estipulando “comissão” de 6% sobre o valor do repasse ao destinatário. “É documento que está nos autos, que é um contrato de prestação de serviços entre esse intermediário e o Hospital Ana Nery. Nada que envolva meu gabinete nem o Lino Furtado”, declarou Afonso Motta.
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O parlamentar gaúcho disse que o secretário não tinha “autonomia” para gerenciar a destinação de suas emendas e nem qualquer papel na garantia de que as verbas fossem aplicadas na ponta.
“São centenas de emendas a cada ano que alcançam o conjunto dos municípios dos nossos estados, e tenho certeza que vimos cumpridas as formalidades com muito zelo, fazendo as emendas chegarem. As emendas parlamentares do meu gabinete têm critério”, afirmou.
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