Wendy Shelly – Foto:
Nascida na Vila Joaniza, periferia de São Paulo, Wendy trilhou uma jornada marcada pela determinação e pela vontade de causar impacto. Desde cedo, percebeu sua habilidade em estabelecer conexões humanas, o que a levou ao sucesso em áreas como tecnologia, mobilidade e logística. Hoje, como Diretora Comercial da AYA Earth Partners, ela usa suas competências para um objetivo maior: “Trabalho para que grandes empresas compreendam o impacto transformador que podem gerar no mundo.”
A AYA, localizada na imponente Cidade Matarazzo, é mais que um espaço de 2.500 m². Com um nome quechua, que significa “espírito ancestral”, a plataforma reflete um respeito profundo pelos saberes tradicionais e busca soluções regenerativas para um futuro sustentável. “Nosso papel é promover parcerias e oferecer soluções concretas que acelerem a transição para uma economia de baixo carbono.”
O trabalho de Wendy na AYA visa resultados significativos, especialmente com a COP30 se aproximando no Brasil, em 2025. “Este será um marco para o país. Queremos ser uma referência para empresas que buscam alinhar desempenho financeiro com impacto positivo, construindo pontes e liderando com propósito.”
No mercado de luxo e moda, a sustentabilidade não é mais uma opção, mas uma necessidade. Wendy acredita que o setor precisa adotar práticas regenerativas e apostar na transparência. “O luxo deve ir além da mitigação de danos; deve combinar excelência, responsabilidade e impacto positivo, redefinindo o que significa ser relevante para as novas gerações.”
Wendy Shelly – Foto:
Além de sua abordagem ambiental, a AYA também promove bem-estar e valoriza a cultura. “Muitas soluções para os desafios atuais estão nas sabedorias ancestrais, que ensinam a viver em harmonia com o meio ambiente.” Para Wendy, integrar esses valores ao propósito do espaço é fundamental para construir um futuro mais equilibrado entre passado e presente.
Fora do ambiente corporativo, Wendy aprecia as pequenas coisas da vida. Suas manhãs perfeitas começam com uma corrida no Parque do Ibirapuera, seguidas por um brunch no Le Jardin. Ela adora garimpar peças de segunda mão e visitar lojas de designers brasileiros, como Misci e Neriage, que, para ela, “trazem propósito às coleções e se conectam com nossa identidade.” Em casa, assiste repetidamente a Breakfast at Tiffany’s e Sex and The City, e, fora de casa, não perde shows e espetáculos — o mais recente, de Maria Bethânia, foi um reencontro consigo mesma.
Wendy reconhece que ser mulher em ambientes corporativos exige resiliência. “Comportamentos assertivos de mulheres ainda são criticados, enquanto em homens são naturalizados. Isso me ensinou a confiar no meu trabalho e a ser estratégica.” Sua trajetória exemplifica como liderança, propósito e regeneração podem transformar não apenas carreiras, mas também a maneira como empresas e indivíduos impactam o mundo.
